Eu me chamo Felipe Romão, tenho 31 anos e moro no Brasil (em São Paulo) e tenho 2 gatos. Adoro viajar, aprender novos idiomas e ver séries de TV com meu namorado. Ah, e não poderia deixar de dizer que faz 11 anos que, nas horas vagas, estou aprendendo como ser designer. E, como todo bom designer, eu também acumulo projetos e trabalhos ao mesmo tempo (como se meu dia tivesse 48 horas). Hoje em dia, trabalho essencialmente para a Jusbrasil (empresa do setor jurídico), mas também colaboro com o Ministério da Saúde do Brasil (no aplicativo “Onde está o dinheiro da Saúde?”) e atuo em um projeto social próprio: o Saúde.LGBT (um buscador de médicos aliados da comunidade LGBTQIA+). Nessa jornada doida de aprender a fazer design, já montei a minha própria startup no setor de entretenimento (por uns 5 anos), trabalhei no setor financeiro (Banco Bradesco), na indústria (Tigre, Honda e Toyota) e em diversos outros pequenos projetos.
Cada vez mais, estamos consumindo conteúdos criados por inteligências artificiais (IA) em diversos produtos, seja para nos explicar algo, nos dar ideias ou mesmo responder dúvidas dos mais variados assuntos. Mas, confiar de olhos fechados em o que uma IA escreve pode nos trazer problemas de credibilidade e/ou responsabilidade ética e social. Eu me chamo Felipe Romão, sou Senior Product Designer e no último ano estive empenhado em integrar soluções com IA’s em um ambiente muito delicado: o mercado jurídico. Mais especificamente para o público leigo, que busca entender um processo na justiça, mas não consegue uma vez que não compreende o vocabulário do direito. Nesta palestra, compartilharei meus aprendizados durante um projeto em que utilizamos o ChatGPT como uma solução para explicar os textos de movimentações processuais com uma linguagem coloquial e de fácil compreensão, além de prevenir que a IA traga quaisquer inverdades ou informações duvidosas para os usuários. E minha missão aqui é transmitir o cuidado necessário para esse assunto e explicar como, nós, profissionais de design, podemos ajudar a resolver tal problema. Isso por meio dos nossos conhecimentos em relação às dores dos usuários e de engenharia de prompt para IA's.